Argamassas Ecológicas
A utilização da cal aérea como ligante em argamassas para revestimentos traduz-se num elevado desempenho de conforto no edificado, para além de prefigurar uma solução de acordo com as exigências ambientais, cada dia mais claramente assumidas como testemunha da qualidade da solução construtiva oferecida.
Importa no entanto adequar a utilização deste ligante ás condições em obra.
Todos sabemos quanto é difícil assegurar o cumprimento dos traços e quantidade de água das amassaduras.
Todos sabemos a dificuldade de encontrar em muitos locais do país as areias adequadas ao fabrico das argamassas.
Todos sabemos que as argamassas de cal aérea deverão ser efectuadas exclusivamente com areias lavadas, porque este ligante, contrariamente ao cimento assegura a plasticidade requerida das argamassas sem o recurso à famigerada “goma” nas areias. Todos sabemos que nem sempre a qualificação dos executantes os habilitam a efectuar os acabamentos requeridos para os rebocos.
Todos sabemos as dificuldades de criação e manutenção de espaços necessários ao armazenamento das areias no estaleiro.
Também aqui se joga a curto prazo a sorte deste desafio de requalificação.
A Argamassa Ecológica D.Fradique resulta de trabalho de investigação e de laboratório desenvolvidos pela FRADICAL, Fábrica de Transformação de Cal Lda. e pretende contribuir para ultrapassar as dificuldades referidas.
São constituídas por Cal Aérea Hidrófuga ou Não Hidrófuga D.Fradique e areias seleccionadas, misturadas em fábrica e com o traço adequado à granulometria da areia, sendo como tal apresentadas nas variedades de Enchimento e Acabamento. Contêm um teor de humidade que lhe permite minimizar a produção de pó em obra e promover o estágio de Cal Aérea que entra na sua constituição.
É comercializada em Big Bag com cerca de 1,1 ton.
É com ela possível, com ou sem Secante Pozolânico D.Fradique ou Aditivo Pozolânico D.Fradique, executar encasques, emboços e rebocos.
Os rebocos com Argamassas Ecológicas D.Fradique, como qualquer reboco de cal, será apertado quando se inicia o sezoamento e posteriormente reapertado permitindo uma maior compactação do revestimento e a quebra da primeira película de carbonato de cálcio que entretanto se tinha formado, facilitando desta forma a entrada do CO2 para o interior.